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Marcou férias e tem uns dias para visitar Copenhaga? Boa escolha, há muito para ver. E prepare o estômago para se perder com os encantos da culinária da cidade da Pequena Sereia.
Noma. Certamente que o nome lhe é familiar. Fica a curiosidade de serem as primeiras sílabas de Nordisk Mad, que significa comida nórdica. Abriu portas há 20 anos e é um dos restaurantes mais procurados do planeta. Eleito por cinco vezes o melhor restaurante do mundo para o 50 World’s Best Restaurants, o prémio mais prestigiado a nível internacional, e com três estrelas Michelin no currículo, vive com o rótulo de ter criado a Nova Cozinha Nórdica e com a responsabilidade de ter inspirado uma nova geração de chefs. O principal culpado deste sucesso é o seu chef e fundador, René Redzepi, profissional desde os 15 anos, que aposta numa cozinha sazonal inovadora e numa lista infinita de menus de degustação. No primeiro semestre do ano, o menu baseia-se em peixe e marisco, no verão os clientes procuram a frescura das saladas, e no inverno deliciam-se com caça e outros pratos quentes.
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Vem aí o Noma 3.0
Como acontece nos restaurantes de alta gastronomia, nenhuma visita ao Noma é igual. Entre as muitas experiências ali realizadas estão uma cozinha de fermentação de topo, com combinações de ingredientes e sabores tão inesperados como pénis de rena ou os mais diversos tipos de insetos.
Apesar do enorme sucesso, René Redzepi anunciou no início do ano que o Noma vai fechar portas no final de 2024 por ser financeira e emocionalmente insustentável, mesmo que o preço de uma refeição no Noma custe, no mínimo, 500 euros por pessoa. Depois de, em 2017, ter dado prejuízo, fechou para ser reformulado e reabriu noutro espaço com a designação Noma 2.0. Os planos para 2025 passam por transformar o restaurante num laboratório gastronómico e desenvolver novos pratos para a plataforma online Noma Projects, enquanto a sala de refeições do Noma só abrirá esporadicamente.
Não é por morrer uma andorinha…
O Noma não vai fechar totalmente, como já vimos, ainda tem um ano para o visitar a funcionar tal como o descrevemos. Contudo, outro dos melhores restaurantes do mundo fica igualmente em Copenhaga e merece uma visita: o Geranium.
Aqui a sazonalidade também reina e o chef Rasmus Kofoed, o primeiro dinamarquês a receber três estrelas Michelin, a última das quais foi concedida ao Geranium em 2016, é um mestre na arte de empratar. A combinação entre cor, espaço e precisão do volume dos ingredientes é meticulosa e faz parte de todos os pratos do menu. Se é adepto de futebol, aproveite para ver o calendário antes de se aventurar neste restaurante. É que o Geranium fica no oitavo piso do Estádio Nacional da Dinamarca, com uma impressionante vista panorâmica para o relvado e, do outro lado, para o Fælledparken (Jardins Comuns). A adega com 2500 garrafas é outro ponto forte do restaurante.
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Mas Copenhaga é (muito) mais do que estes dois restaurantes
Uma vez em Copenhaga, deve visitar o ex-libris da cidade: a Pequena Sereia. O monumento mais famoso da Dinamarca é uma estátua de bronze, com apenas 125 centímetros, inaugurada há mais de um século (em 1913) em homenagem ao escritor Hans Christian Andersen, autor do conto “A Pequena Sereia”.
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Com quase mil anos de história, há muitos monumentos para conhecer, como o Palácio de Christiansborg, o Palácio de Amalienborg, onde a família real dinamarquesa vive durante o inverno, ou o Castelo de Rosenborg, sem esquecer a catedral, situada ao lado da universidade, a Igreja de Frederico e o Kastellet, a cidadela de Copenhaga, uma fortaleza com vários edifícios, entre os quais um moinho de vento e a Igreja St. Alban’s.
Para quem procura simplesmente perder-se em caminhadas pela cidade, até porque as entradas nos monumentos são todas pagas, existem várias sugestões. A Rådhuspladsen, no centro histórico da cidade, é uma das praças mais populares. É onde fica a Câmara Municipal, que justifica a visita para se subir à torre, com mais de 100 metros de altura. A propósito de vistas, a Rundetaarn, ou seja, a torre redonda, é o observatório mais antigo da Europa ainda em funcionamento e o miradouro, com a particularidade de ter uma rampa em espiral, atrai milhares de turistas.
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Nyhavn é um sítio a não perder. Os barcos atracados, vigiados de perto por casas coloridas, são uma das principais atrações da cidade e convidam a um passeio pelos canais de Copenhaga. Se preferir caminhar, a Strøget é uma das maiores avenidas pedonais da Europa, com 1,1 kms, e é a principal zona comercial da cidade. O parque de diversões Tivoli Gardens também justifica uma visita. Há animação para todas as idades e não faltam montanhas-russas com loopings. Aproveite para visitar também o bairro Christiania, onde vive uma comunidade de hippies e artistas de rua, com as suas próprias regras. Vale a pena conhecer por ser tão diferente, mas atenção que uma das regras é que os turistas não podem tirar fotos.
Sendo num país nórdico, o ideal será visitar Copenhaga na Primavera e no Verão, quando os dias são maiores e não se sente tanto frio. De qualquer forma, é frequente haver dias de chuva no verão, por isso é aconselhável levar sempre um agasalho.
A cidade está apresentada e a TAP tem voos diretos para Copenhaga. Já só falta comprar o bilhete e boa viagem!