Na contagem decrescente para o Demo Day, conversámos com Filipa Pontes, responsável pelo Vodafone Power Lab (catalisador de inovação da Vodafone Portugal), sobre o impacto esperado desta primeira edição do programa Ignition, o processo de seleção dos finalistas, o apoio que têm recebido e o que esperar da grande final.
Para o Vodafone Power Lab o que motivou a criação do Ignition?
O programa Ignition, criado pelo Vodafone Power Lab, com a imatch, pretende impulsionar o desenvolvimento e a inovação de startups em todo o mundo, especialmente daquelas que atuam em áreas tecnológicas alinhadas com a estratégia da Vodafone e dos seus Parceiros nesta iniciativa, a CUF e a Capgemini. O foco está em fortalecer o ecossistema de empreendedorismo e inovação, criando um ambiente fértil para que novas soluções possam gerar negócios diferenciados e ter impacto no mercado e na sociedade.
Que impacto esperam que este programa tenha no ecossistema das startups em Portugal?
O programa Ignition pretende ter um impacto significativo no ecossistema das startups em Portugal, ao facilitar o acesso a recursos, mentoria e networking de alto nível. O objetivo é acelerar o crescimento das start-ups em novos mercados e, consequentemente, contribuir para tornar Portugal um hub de inovação mais competitivo e atraente para novos talentos e investidores.
Foram surpreendidos pelo número e pela origem das candidaturas?
Sim, e diria mesmo que de forma muito positiva, pela grande quantidade de candidaturas recebidas e pela diversidade geográfica dos participantes. Achamos que isso demonstra não só o interesse das startups em participar do programa, mas também a crescente reputação de Portugal como um país de inovação e empreendedorismo.
Como descreveria o processo de seleção dos finalistas?
Houve uma preocupação de multidisciplinaridade, envolvendo avaliações de diferentes áreas, como a inovação do produto, a viabilidade de mercado, o potencial de escalabilidade e o alinhamento com os objetivos do Vodafone Power Lab, da CUF e Capgemini. Além das várias fases de seleção por que passaram, as startups foram avaliadas por um painel de especialistas.
Que tipo de apoio e recursos estão a ser disponibilizados às startups participantes?
O apoio que recebem é muito abrangente e inclui mentoria especializada, acesso a infraestruturas tecnológicas de laboratório como o Vodafone Boost Lab, e oportunidades de networking com potenciais investidores e parceiros. Além disso, têm acesso direto ao ecossistema global da Vodafone, o que pode ser crucial para a expansão internacional.
Quais são as principais áreas de inovação que o Ignition procura desenvolver?
O Ignition foca-se no desenvolvimento de inovações em áreas como IA e machine learning para, por exemplo, otimizar processos operacionais e criar serviços personalizados, soluções de cibersegurança para proteger dados sensíveis e garantir a integridade das redes num ambiente cada vez mais digital. Mas também explora soluções digitais para promover o acesso à saúde e o autocuidado, iniciativas sustentáveis, bem como e produtos inovadores que melhorem a experiência do cliente. Estas áreas são vistas pela Vodafone, e pelos seus parceiros, como fundamentais para o futuro de vários setores e para um impacto positivo na sociedade.
Como descreveria o papel dos parceiros neste programa?
É um papel fundamental, desde logo fornecendo expertise, recursos e acesso a redes de contactos que de outra forma dificilmente ou nunca teriam. A Vodafone, a CUF, Capgemini e a imatch como co-builder, garantem um ambiente de suporte robusto para as start-ups, sem esquecer a capacidade de ampliação trazida pela RTP enquanto Media Partner.
O formato do Demo Day é bastante inovador. O que podemos esperar desse dia?
O Pitch & Demo Day do Ignition, a 2 de outubro, contará com um exclusivo Startup Pitch Talk, um formato dinâmico e interativo, conduzido pela Filomena Cautela, no qual as startups participantes apresentarão as suas soluções inovadoras em conversas estimulantes e inspiradoras. E teremos uma zona de Startup Demo Area, onde os participantes poderão explorar as soluções apresentadas com mais profundidade e conectar-se diretamente com os empreendedores por trás dessas inovações. Será um momento único para fazer networking com outros líderes do setor, investidores e visionários do mundo da tecnologia e da inovação.
Quais são as vossas expectativas para o futuro do programa Ignition?
Esperamos, com o Ignition e outros programas de futuro, continuar a atrair e apoiar startups inovadoras, mantendo-nos um catalisador de crescimento no ecossistema de inovação em Portugal e além-fronteiras. A ambição é que o Vodafone Power Lab se torne uma referência no apoio ao empreendedorismo, com impacto não só a nível nacional, mas também internacional, alavancando o papel de Portugal como um hub de inovação tecnológica.
O programa “Ignition” encerra com o evento Pitch e Demo Day no dia 2 de outubro que visa anunciar os vencedores que participaram nesta competição. Este evento fina será transmitido no site da RTP e apresentado e moderado pela Filomena Cautela.