Impulsionador de inovação, do emprego qualificado e do crescimento económico, o empreendedorismo é fundamental não só para a renovação permanente da economia como para permitir simbioses com empresas que querem manter-se na linha da frente da tecnologia e da competitividade, como a Vodafone Portugal.
Nos últimos anos, tem-se falado com frequência da necessidade de incentivar o espírito empreendedor e em educar para o empreendedorismo. O discurso parece ter pegado em Portugal e os seus efeitos fazem-se sentir: o País apresenta, atualmente, um desempenho acima da média da União Europeia, tanto na taxa anual de criação de novas empresas – calculada sobre o tecido empresarial existente –, como na atividade empreendedora total.
*Dados da Comissão Europeia
O número de empresas registadas em Portugal ascendeu, em 2022, a 1.453.728*, um recorde absoluto, que marca um crescimento quase ininterrupto desde 2012 – houve apenas um recuo, em 2020, causado pela pandemia. Outro dado que comprova a saúde do empreendedorismo em Portugal é o índice TEA – Total Entrepreneurial Activity – ou seja, a percentagem da população ativa (dos 18 aos 64 anos) que são novos empreendedores ou proprietários de um negócio. Em Portugal, de acordo com os dados da Comissão Europeia, esse valor também é superior à média global: 12,89% contra 6,8%.
O IAPMEI, a agência nacional para a competitividade e inovação, e organizações como a Startup Portugal ou a Portugal Ventures têm vindo a contribuir para a construção de uma comunidade empreendedora, com inúmeras medidas e atividades destinadas ao seu apoio. Entre elas contam-se, por exemplo, o Startup Voucher, o Vale de Incubação ou o Programa Momentum, entre muitos outros.
As condições naturais e sócio-económicas do País também têm atraído, nos últimos anos, muitos investidores e empreendedores estrangeiros, sobretudo a partir de 2016, data em que a Web Summit aterrou em Lisboa. E não só: os últimos governos também têm apostado em medidas políticas favoráveis à atração de investimento estrangeiro, caso dos vistos D2 ou os Startup Visas. Tudo isto, naturalmente, tem contribuído para enriquecer o panorama das startups em Portugal.
E se para o País o empreendedorismo é importante, para o tecido empresarial existente não o é menos. As maiores empresas portuguesas têm, regra geral, desde participadas a departamentos ou programas dedicados exclusivamente ao empreendedorismo e tecnologia, para assegurar que se mantêm na linha da frente da inovação nas suas áreas.
É o caso da Vodafone Portugal, em que existe – nas palavras dos seus responsáveis – “um compromisso histórico com a inovação”, que se traduz, por exemplo, no programa interno Vodafone Power Lab, através do qual a empresa apoia ativamente startups e empreendedores, estabelecendo parcerias e colaborações tendo em vista a criação de oportunidades de negócio, se possível com benefício mútuo.
Esse apoio traduz-se, na prática, no acesso a programas de mentoria, em que os empreendedores têm a oportunidade de receber inputs e discutir ideias com mentores Vodafone, especialistas nas suas áreas de negócio; um espaço de co-working na sede da empresa, onde podem utilizar a sua infraestrutura de ponta e, finalmente, o Ignition, uma grande competição anual em que as startups são convidadas a apresentar soluções inovadoras para resolver desafios atuais.
O apoio da Vodafone às startups estende-se, também, às constantes oportunidades de networking – não só no contacto com os mentores como com os participantes nos eventos que a Empresa organiza ou patrocina, como é o caso do SIM Conference.
Com estas iniciativas, a Vodafone quer reafirmar o seu papel de contribuinte ativo no progresso tecnológico do país e na exportação da tecnologia com origem em Portugal. Prova disso é que algumas das startups apoiadas se converteram já em fornecedoras da Vodafone Portugal.