Londres, a cidade que abraça o passado e o futuro da arte

Conteúdo patrocinado por



A capital do Reino Unido está cheia de museus com as mais famosas obras-primas e de galerias com artistas pioneiros. Até na rua vai encontrar os grandes nomes da arte contemporânea.

Não é preciso estar em Piccadilly Circus para perceber como Londres é vibrante. A cena artística da cidade é tão brilhante e chamativa como as dezenas de anúncios luminosos que forram os prédios da famosa praça e tão dinâmica como este cruzamento no coração da cidade, sempre cheio. Entre instituições públicas dedicadas à arte, galerias privadas (alguns números apontam para mais de 800) e arte urbana, Londres é a cidade para conhecer as origens e os destinos da arte moderna e contemporânea.


A capital do Reino Unido é rica em museus públicos — sejam eles de História Natural e Ciência ou dedicados à cultura e movimentos artísticos. A história nunca é, portanto, descurada nesta cidade e a National Gallery é um bom exemplo disto. Esta coleção é uma das mais ricas em arte europeia, do século XIII ao século XX, e permite compreender os caminhos e influências que conduziram às obras-primas de Henri Rousseau, Paul Cézanne, Pierre-August Renoir ou Vincent Van Gogh — é aqui que se podem contemplar os seus famososGirassóis ou Campo de Trigo com Ciprestes.

Também em museus como o Victoria & Albert ou a National Portrait Gallery é possível encontrar pintura e escultura do final do século XIX e inícios do século XX e compreender melhor as inovações, preocupações e estéticas por que passaram os artistas das vanguardas. Do outro lado do rio Tamisa, a Tate Modern é o pináculo deste passado recente e faz a ponte com o final do século XX e a atualidade.


Esta galeria do grupo Tate (que tem também localizações em Westminster, Liverpool e St. Ives, em Cornwall) está instalada numa antiga fábrica de eletricidade, desativada no início dos anos 1980: a entrada pela Turbine Hall, de grandes dimensões e teto alto, prepara imediatamente o visitante para uma visita imensa. É um espaço que o museu abre frequentemente à criação de peças site specific por artistas contemporâneos em ascensão ou até a eventos e festas comemorativas das suas exposições.

São dezenas de salas com exposições permanentes onde se vê Paula Rego, David Hockney, Picasso, Jackson Pollock ou Andy Warhol e outras tantas dedicadas a exposições temporárias, como World in Common, a exposição sobre fotografia africana contemporânea que está patente até 14 de janeiro de 2024.


Outro imenso e importante edifício dedicado à arte moderna e contemporânea é o Barbican Center. A zona onde se situa foi fortemente bombardeada durante a II Guerra Mundial e a sua reestruturação, nos anos 1970, abriu espaço a um colosso ao estilo brutalista. Este centro tem salas de cinema, uma das bibliotecas da cidade, salas de teatro e concertos — e claro, galerias dedicadas à arte moderna e contemporânea. As exposições temporárias dedicadas aos movimentos artísticos do século XX e XXI são frequentes e na icónica sala The Curve, um largo corredor em espiral, apresentam-se os novos trabalhos de nomes reconhecidos ou artistas emergentes e, por isso, é uma das salas na cidade para ficar a par dos caminhos que a arte contemporânea está a percorrer atualmente.


A Hayward Gallery tem muito em comum com o Barbican Center. O edifício é também um ícone brutalista, inaugurado em 1968, e é igualmente uma das localizações onde ter contacto com o que de mais atual e disruptivo se faz nas artes plásticas. Foi aqui que se apresentaram, no início das suas carreiras, nomes como Roy Lichtenstein, Antony Gromley ou Tracey Emin e a Hayward Gallery continua a comissariar novos trabalhos a artistas inovadores.



Nos jardins de Kensington, à beira extenso do lago Serpentine, nasceram duas galerias nos anos 70 com este mesmo espírito de divulgar as novas ideias artísticas. As Serpentine Galleries dedicam-se desde então a nomes pioneiros da arte e arquitetura e trabalham para aproximar estas duas artes. Uma prova disso é o Pavilion. Podemos traduzir simplesmente como Pavilhão porque é isso mesmo: todos os anos inaugura, nestes jardins, um novo pavilhão desenhado por um arquiteto que propõe novas formas, ideias e discussões sobre arquitetura e arte


Já que as Serpentine Galleries estão tão ligadas aos jardins, olhemos também para os exteriores da cidade como um museu a céu aberto. A arte urbana em Londres está por toda a parte e, particularmente, em Shoreditch, onde não precisa de um percurso planeado para encontrar impressionantes murais ou com pequenas pérolas, como Guard Dog and His Master’s Voice, da autoria de Banksy, o famoso artista inglês cuja identidade é desconhecida. A sua carreira no graffiti iniciou-se em Bristol e no início dos anos 2000, o artista ter-se-á mudado para Londres.


Fazer o roteiro londrino das suas obras críticas da sociedade atual é um passeio imperdível para os amantes da arte contemporânea. No entanto, para conhecer melhor o percurso do artista e ouvir testemunhos inéditos dos seus colaboradores deve dirigir-se a Regent Street, para ver a exposição Art of Banksy. Não tem anunciada uma data de fecho e há bilhetes à venda no site da exposição até Janeiro de 2024

O final do ano é mesmo uma boa altura para ir até Londres e aproveitar os últimos meses das exposições temporárias que mudam, em geral, em janeiro. Com a TAP pode marcar a sua viagem com antecedência para qualquer dia dos próximos meses, já que há vários voos disponíveis. Aceite os aguaceiros como uma experiência cultural da cidade e aterre, com a TAP, em Heathrow, Gatwick ou em London City. Não há mau tempo dentro de um museu, por isso, abrace a arte!