
Já se interrogou sobre o que é que acontece às embalagens, pilhas e equipamentos elétricos a partir do momento em que são encaminhados para reciclagem? Para ajudar a dar resposta a esta pergunta, o Electrão decidiu apresentar o documentário “Para onde vai a reciclagem?”.
O objetivo é dar a conhecer o caminho percorrido por cada resíduo colocado no contentor de reciclagem, revelando também o que acontece e o impacto que causa quando o descarte é feito de forma incorreta. Ao mesmo tempo, são esclarecidos alguns dos mitos mais frequentes acerca do tema.
Realizado pela Plural, o documentário conta com diversos testemunhos relacionados com a área da gestão de resíduos, nomeadamente, parceiros operacionais, elementos da academia, associações ambientalistas e entidades oficiais, entre outras.
O documentário foi transmitido na RTP 2 no passado dia 28 de setembro e está já disponível na RTP Play. Esta ação integra o conjunto de atividades programadas pelo Electrão para a comemoração dos seus 20 anos.


Ao longo do documentário, são mostrados não só os “bastidores” da reciclagem de embalagens, pilhas e equipamentos elétricos, como também são revelados os principais desafios dos sistemas de reciclagem. Fica ainda bem evidente a necessária contribuição de todos, pois só com o empenho coletivo é possível proteger o ambiente e contribuir para a sustentabilidade do planeta.
Como salienta Pedro Nazareth, CEO do Electrão, o documentário parte precisamente da intenção de “ajudar a alavancar uma mudança de comportamentos que possibilitem o cumprimento das taxas de recolha e reciclagem, a que o país está vinculado”.
A ideia de colocar em filme os percursos e desafios da reciclagem enquadra-se na missão do Electrão, que desde a sua criação, em 2005, passa por sensibilizar, comunicar e educar para a separação de resíduos, para o consumo sustentável e para uma maior consciencialização ambiental de cidadãos e empresas.
De salientar que o Electrão é a única entidade em Portugal a assumir a gestão de sistemas de reciclagem de três fluxos de resíduos e a participar na gestão de um sistema de fim de vida para plásticos de uso único, assente na limpeza urbana.


Ao longo dos 20 anos de existência, o Electrão recolheu e enviou para reciclagem cerca de um milhão de toneladas de embalagens usadas, equipamentos elétricos, pilhas e baterias. Estes bons resultados resultam do contributo de muitos, sendo de destacar as diversas campanhas de mobilização que o Electrão tem vindo a desenvolver, e que o documentário também passa em revista.
Uma das mais emblemáticas é a campanha Quartel Electrão, iniciada há 14 anos em parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, que já permitiu entregar cerca de 1,8 milhões de euros em prémios e nove viaturas. Graças ao contributo dos bombeiros, no sentido de mobilizar para a importância de separar e encaminhar os resíduos corretamente, foi possível recolher e enviar para reciclagem cerca de 17 mil toneladas de pilhas, baterias, lâmpadas e equipamentos elétricos usados.
Outra campanha com excelentes resultados é a Escola Electrão, que atualmente envolve mais de 800 estabelecimentos de ensino, com o objetivo de reunir o maior número possível de pilhas e baterias, lâmpadas e outros equipamentos elétricos para reciclagem. Por cada 10 quilos de pilhas, 10 quilos de lâmpadas ou 100 quilos de equipamentos elétricos usados, as escolas recebem um cheque-prenda no valor de 75 euros. Ao longo das 13 edições desta campanha, já foram recolhidas mais de 7 mil toneladas de resíduos.


Ir ao encontro das necessidades dos cidadãos, como forma de os ajudar a reciclar, é outro dos caminhos que tem vindo a ser seguido pelo Electrão. Para tal, tem vindo a desenvolver um serviço de recolha gratuita porta a porta de grandes eletrodomésticos, que atualmente está ativo em 12 municípios da Área Metropolitana de Lisboa e região Oeste. Desta forma, não só facilita a vida dos cidadãos, que precisam de se libertar de grandes eletrodomésticos que já não usam, como frigoríficos ou máquinas de lavar, como também contribui para combater o mercado paralelo, que dificulta o alcance de melhores resultados na reciclagem. Desde 2021, ano em que a campanha arrancou, já foram recolhidas 780 toneladas de equipamentos.
Mas porque, muitas vezes, os equipamentos descartados ainda funcionam, o Electrão tem vindo a apostar também noutra frente de atuação, esta virada para o prolongamento da vida útil dos aparelhos. Ao fazê-lo, está a dinamizar a economia circular, contribuindo para prevenir a produção de resíduos. Neste âmbito, disponibiliza também a plataforma ondedoar.pt, um ponto de encontro digital entre empresas e instituições sociais, destinado a promover a doação de equipamentos elétricos, pilhas, baterias, móveis, têxteis ou outros produtos, maioritariamente novos, mas também usados em bom estado.
“Para onde vai a reciclagem?”, o novo documentário do Electrão, está disponível na RTP Play.
Com realização de Margarida Moura Guedes, o documentário contou com a colaboração da jornalista Isabel Lindim e tem locução da atriz Inês Castel-Branco.
Um projeto comercial RTP Marcas e Electrão