A arte xávega pela Companhia do arrais António Galego e o contributo das mulheres para a prática desta pesca artesanal na Nazaré.

Programa de 1975 sobre a vida de quem vive o mar e vive do mar. As dificuldades e agruras dos pescadores e exploradores dos fundos dos mares, apanhadores de marisco, todos têm no mar no seu sustento. O tema central é essencialmente a vida dos pescadores da costa de Portugal, numa série que se caracteriza pela prática do cinema directo, pelo uso de câmaras leves de 16 mm com som síncrono, um dos inventos da época, e ainda por uma equipa de filmagem reduzida, que neste caso não ultrapassava duas pessoas: produtor/realizador/operador de câmara e um operador de som. Estes filmes, realizados por Ricardo Costa, tinham um público fiel e tornaram-se referência pelo seu caráter original e acessível a largas audiências.