Zona: já ouviu falar desta doença?

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Trata-se de uma patologia infecciosa que afeta, sobretudo, pessoas com 50 ou mais anos. A boa notícia é que há forma de a prevenir.

Uma em cada três pessoas1 pode vir a sofrer de Zona, uma doença, também conhecida por Cobrão ou Herpes Zoster, caracterizada pelo aparecimento de erupções cutâneas dolorosas. Provocada pela reativação do vírus da varicela, os sintomas da Zona não são sempre iguais nem evidentes. Se tem mais do que 50 anos ou tem o sistema imunitário debilitado, esteja especialmente atento. O Herpes Zoster pode trazer complicações graves para a sua saúde.

50 anos
É a partir desta idade que a probabilidade de desenvolver Zona aumenta, devido ao enfraquecimento do sistema imunitário2.




O que é a Zona?


Esta doença é causada pela reativação do mesmo vírus que causa a varicela, doença que habitualmente surge na infância.2 Após resolução da varicela, este vírus fica “adormecido” no nosso organismo para toda a vida, não causando normalmente quaisquer sintomas.3 Contudo, o enfraquecimento do nosso sistema imunitário, seja devido ao aumento da idade, seja devido a alguma doença ou terapêutica imunossupressora, pode permitir que o vírus se reative, causando Zona.4

Quais os sintomas?

As erupções cutâneas (vesículas ou bolhas) são a principal característica da Zona. Porém, antes do seu aparecimento, podem surgir sintomas como:2,5,6,7

● Dores (muitas vezes descritas como se se estivesse a ser queimado ou esfaqueado), sensação de formigueiro ou de picadas em zonas específicas da pele (mais frequentemente no peito, abdómen ou rosto, podendo também aparecer em qualquer parte do corpo)

● Febre;

● Dor de cabeça;

● Mal-estar geral;

● Calafrios;

● Comichão;

● Sensação de calor.


4
É o número de semanas que pode demorar a cicatrizar as erupções cutâneas (vesículas ou bolhas) causadas pelo Herpes Zoster.8


Como se manifesta?

Passados os sintomas iniciais, que nem sempre são evidentes, começam a surgir as erupções cutâneas características da Zona. Primeiro, em forma de manchas vermelhas, que evoluem para bolhas (vesículas) com líquido, e, posteriormente, para crostas. Estas bolhas aparecem sobre uma área da pele num formato semelhante ao de uma faixa, sendo mais comum em determinados locais do corpo, os quais estão associadas aos nervos afetados pelo vírus. Peito, abdómen ou rosto são as áreas geralmente mais afetadas, apesar de poder afetar outras partes do corpo.6




A Zona é transmissível?

Só uma pessoa que tenha tido varicela pode desenvolver Herpes Zoster. Pessoas com Herpes Zoster podem transmitir este vírus, causando varicela em pessoas que não a tiveram ou que não foram vacinadas contra a varicela.2
O vírus pode transmitir-se por contacto direto através do líquido das bolhas ou, em casos mais raros, através de secreções respiratórias de indivíduos com Herpes Zoster ou objetos contaminados.2
As lesões são consideradas não infeciosas após a formação de crostas.2

90%
Mais de 90% dos adultos em todo o mundo estão infetados com o vírus varicela-zoster e estão por isso em risco de vir a desenvolver Zona ao longo da sua vida.9


Quais os grupos de risco?

Qualquer pessoa que tenha tido varicela corre o risco de vir a desenvolver Zona, em qualquer idade. Porém, é quem tem o sistema imunitário mais enfraquecido que tem maior probabilidade de vir a desenvolver Herpes Zoster:2,5,7,10,11

● Pessoas com mais de 50 anos, uma vez que o sistema imunitário, com a idade, tende a enfraquecer;

● Adultos com diabetes mellitus;

● Adultos com doenças respiratórias crónicas, como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica);

● Pessoas que vivem com VIH;

● Pessoas que tomem medicamentos imunossupressores.


1 em cada 3
pessoas pode vir a sofrer de Zona ao longo da sua vida.1


Que impactos tem na saúde?

Grande parte das pessoas que desenvolve Zona acaba por recuperar. Todavia, algumas podem ter complicações. Entre as complicações mais comuns estão:2,5,7,8,10,12

Nevralgia Pós-Herpética (NPH): Caracterizada por uma dor incapacitante que persiste mesmo após a cicatrização das erupções cutâneas da Zona. Pode durar entre 3 e 6 meses ou persistir durante anos. As pessoas mais velhas têm uma maior probabilidade de desenvolver NPH;

Alterações na pele: cicatrizes ou haver alterações na pigmentação da pele após a cicatrização das erupções cutâneas;

Infeção na pele: Como consequência secundária das erupções cutâneas;

Herpes Zoster oftálmico: Quando o vírus afeta o nervo oftálmico, se não for devidamente tratado, nos casos mais graves pode levar à cegueira parcial ou total;

Audição e equilíbrio alterados: Podem surgir problemas a nível auditivo e afetar o equilíbrio;

Problemas cardiovasculares: A Zona pode comprometer a saúde cardiovascular;

Encefalite: Apesar de pouco frequente, podem surgir situações de encefalite (inflamação do cérebro);

Meningite: Caso haja inflamação das membranas que rodeiam o cérebro e da medula;

Qualidade de vida: A qualidade de vida do doente pode ser diminuída pela dor súbita e intensa associada à doença e pela dor prolongada
e enfraquecedora da NPH. Estes doentes frequentemente lidam com problemas físicos, funcionais, sociais e psicológicos.


Até 30%
dos doentes com Zona poderão desenvolver nevralgia pós-herpética.13


Existe tratamento para a Zona?2,14

Em caso de suspeita de sinais ou sintomas de Zona, consulte o seu médico o mais depressa possível, para aconselhamento sobre o tratamento desta doença.
Mantenha as erupções cutâneas limpas e secas, para reduzir o risco de infeção, vista roupa larga e aplique uma compressa fria várias vezes por dia. Para evitar a propagação do vírus deve evitar o contacto direto com as feridas ou lavar as mãos após tocar nas mesmas, assim como desinfetar as roupas ou objetos contaminados.

É possível prevenir a Zona?

É importante manter um estilo de vida saudável para evitar o enfraquecimento do seu sistema imunitário e, desse modo, evitar a Zona.
A Zona pode também ser prevenida através da vacinação. Fale com o seu médico para discutir as opções de prevenção.15


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NP-PT-HZU-PRSR-230004 | DP: 10/2023

Para mais informações, consulte o seu médico.

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Referências:

  1. Harbecke R, et al. Herpes Zoster Vaccines. J Infect Dis. 2021 Oct 1; 224(Suppl 4): S429–S442.
  2. SNS24. Herpes Zoster. Disponível em Herpes zoster (zona) (sns24.gov.pt), consultado em setembro 2023.
  1. Simón A, Herpes Zoster e neuralgia pós-herpética. CIM, Ordem dos Farmacêuticos, Outubro 2021, Disponível em Apresentação do PowerPoint (ordemfarmaceuticos.pt), consultado em setembro 2023.
  2. Luis JG et al, Rev Port Med Geral Fam 2021;37:446-5.
  3. Lusíadas. O que é a zona ou herpes-zoster? Disponível em O que é a zona ou herpes-zóster? (lusiadas.pt), consultado em setembro 2023.
  4. Cuf. Os sintomas de Zona. Disponível em Quais os sintomas de zona? | CUF, consultado em setembro 2023.
  5. Mayo Clinic. Shingles. Disponível em Shingles – Symptoms & causes – Mayo Clinic, consultado em setembro 2023.
  6. Centers for Disease Control and Prevention. Shingles (Herpes Zoster). Disponível em Clinical Overview of Herpes Zoster (Shingles) | CDC, consultado em setembro 2023.
  7. Helmuth IG, Poulsen A, Suppli CH, Mølbak K. Varicella in Europe—A review of the epidemiology and experience with vaccination. Vaccine. 2015;33 (21):2406–13.
  8. Gov.uk. Shingles (herpes zoster): the green book, chapter 28a. Disponível em Shingles (herpes zoster): the green book, chapter 28a – GOV.UK (www.gov.uk), consultado em setembro 2023.
  9. Papagianni M, et al. Herpes Zoster and Diabetes Mellitus: A Review. Diabetes Ther (2018) 9:545–550.
  10. Horev A, et al. Herpes zoster and long‑term vascular risk: a retrospective cohort study. Nature. Scientifc Reports. (2023) 13:2364. 
  1. Forbes H, et al. Quantification of risk factors for postherpetic neuralgia in herpes zoster patients. American Academy of Neurology. Neurology. 2016 Jul 5; 87(1): 94–102.
  2. NHS. Shingles. 2021. Disponível em Shingles – NHS (www.nhs.uk),consultado em setembro 2023.
  3. SPGG. Recomendações da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG) para a vacinação das pessoas idosas. Disponível em N0_Revista_SPGG.pdf, consultado em setembro 2023.