London Calling

Conteúdo patrocinado por




Lembramos a expressão que se tornou famosa durante a II Guerra Mundial, quando a BBC iniciava os noticiários com a frase “This is London Calling”, porque é isso que Londres faz ao juntar estes chefs a tantas atrações: é uma cidade que nos chama e convida a abraçar.

Fish and chips. Os Ingleses são conhecidos por este prato, que junta peixe frito com batatas, e, por isso, costumam ser vistos pelos Portugueses, orgulhosos da sua deliciosa e variada cozinha, com alguma sobranceria. Curiosamente, o destratado fish and chips até tem origem nacional. No século XVI, judeus oriundos de Portugal levaram esta forma de cozinhar o peixe até à Velha Albion. À sexta-feira fritavam o peixe antes de o envolver em ovo e pão ralado, para depois o comerem frio no sábado, quando a Lei Mosaica proibia cozinhar.


Mas nem só deste prato é feita a cozinha britânica, que reúne em Londres alguns dos melhores restaurantes internacionais. É o caso do Restaurant Gordon Ramsay, do mundialmente conhecido Gordon Ramsay, estrela televisiva de programas como MasterChef ou Hell’s Kitchen. Aliás, Sir Gordon Ramsay, uma vez que em 2006 foi condecorado com a Order of the British Empire, atribuída pela rainha Isabel II, pelo serviço prestado à indústria culinária.

O Restaurant Gordon Ramsay abriu em 1998 e é dos poucos do Reino Unido que ostenta três estrelas Michelin, a última das quais recebida em 2001. Hoje apresenta um menu moderno, cortesia do chef Matt Abé, um australiano que cresceu em vários dos restaurantes londrinos de Gordon Ramsay e passou pelas mais diversas funções até assumir as rédeas desta cozinha em 2020. Entre os pratos mais famosos do Restaurant Gordon Ramsay estão foie gras com pato defumado e morangos silvestres, ravióli de lagosta, lagostim e salmão ou pombo assado com erva-doce, damasco e amêndoa.


As senhoras primeiro

Dizem as regras da boa educação, mas, neste caso, seria difícil falar da chef Clare Smyth sem antes referir o Restaurant Gordon Ramsay. Foi de lá que saiu, em 2016, após quatro anos como chef patron, ou seja, como responsável máxima pela cozinha, para abrir o Core, o seu restaurante de alta gastronomia. Situado em Notting Hill, uma das zonas mais nobres de Londres, este elegante restaurante de fine dining é a primeira aposta a solo de Clare Smyth, vencedora do título de Melhor Chef Feminina do Mundo em 2018.

Apesar de se inspirar na culinária clássica francesa, Clare Smyth é uma defensora acérrima dos ingredientes locais sustentáveis ​​e dos produtores artesanais e, por esse motivo, no menu encontram-se referências britânicas como tamboril assado com camarões da Baía de Morecombe e, como sobremesa, Core-Teser, uma versão gourmet do chocolate Maltesers.

A multifacetada Londres

Seja para passear num modo mais cultural ou apenas para apreciar a multiculturalidade, Londres é, muito provavelmente, a cidade mais cosmopolita da Europa. Desde os tradicionais táxis, aos monumentos históricos, passando pelos pubs que enchem ao final da tarde para se beberem infindáveis pints, a capital britânica tem uma identidade muito própria.


A propósito da família real, o Buckingham Palace é a sua residência oficial. É possível visitar os corredores interiores, bem como algumas salas, embora a principal atração turística seja mesmo o render da guarda à porta do palácio.
A Trafalgar Square também é imperdível para quem visita Londres. Tem quase 200 anos e é palco de protestos e manifestações de arte, entre os mais diversos eventos. À noite, as fontes luminosas tornam esta praça num local especial. Já que falamos em noite, passamos para o Soho, um dos melhores sítios da cidade para beber um copo antes de jantar. Tal como Camden Town, com um ambiente diferente, uma zona conhecida pelo mercado e pela contracultura, muito popular entre artistas. A vida noturna é bem animada, com música ao vivo e muitos bares com um estilo alternativo.


Entre os must see places estão as mais variadas sugestões. Podemos começar pelo Big Ben, um dos símbolos da cidade. É como se chama o sino de 13 toneladas que fica dentro da Elizabeth Tower, o nome oficial da famosa torre do relógio que aparece em tudo o que seja postal ou imagem relativa a Londres. O Westminster Palace, ou The Houses of Parliament, é um deslumbrante palácio gótico que acolhe a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns. Basicamente, é aqui que se decide a política britânica. Ali perto fica a Abadia de Westminster, representativa da Igreja Anglicana, o edifício gótico no qual reis e rainhas são coroados e sepultados há quase mil anos.


Recortada pelo rio Tamisa, Londres tem várias pontes emblemáticas, com destaque para a  Tower Bridge, uma obra de engenharia notável que proporciona uma das melhores vistas panorâmicas sobre a capital inglesa. Mas, nesse particular, nada concorre com o London Eye, a roda-gigante que é um dos pontos mais famosos das atrações londrinas. São 32 cabines revestidas de vidro, com capacidade para transportar 15 mil visitantes por dia. Uma experiência nas alturas que dura 30 minutos.


Londres também é uma cidade especial para os amantes de arte. Existem inúmeros museus que justificam uma visita, muitos deles gratuitos. Para que a lista não seja muito extensa, recomendamos o Victoria and Albert Museum, talvez a maior coleção de obras de arte do mundo, com mais de 4,5 milhões de objetos, o Tate Modern, que é, como o nome sugere, o museu de arte moderna de Londres, e o Museu de História Natural, que reúne cerca de 80 milhões de espécies de ciências naturais, divididos em cinco coleções: botânica, entomologia, mineralogia, paleontologia e zoologia.

Com voos diretos da TAP a partir de Lisboa e do Porto, em apenas 2h45 está numa realidade completamente diferente da portuguesa, com muitos sítios por explorar e uma culinária que, como vimos, supera o tradicional fish and chips.