Em Bolonha, o escritório abraça jardins e castelos medievais

Conteúdo patrocinado por



Com uma das melhores gastronomias do mundo e boa qualidade de vida, Bolonha chama por nómadas digitais que gostam de trabalhar com vista para jardins centenários e construções históricas.

Bolonha tem a capacidade de reunir toda a essência de Itália sem as enchentes de turistas que caracterizam as principais cidades do país, como Roma, Veneza ou Florença. Isto é o mesmo que dizer que constitui um dos destinos favoritos dos nómadas digitais que querem deixar-se encantar por destinos essencialmente urbanos, de vanguarda, mas onde seja possível relaxar tranquilamente à sombra de jardins românticos e com testemunhos históricos em cada esquina. Ou, melhor dizendo, em cada arcada. Isto porque Bolonha, a capital da região de Emilia Romagna, é conhecida por ser a cidade europeia com mais arcadas (38 quilómetros no total!), um truque arquitetónico levado a cabo para permitir que os edifícios pudessem avançar sobre a rua sem impedir a circulação dos peões, e que confere à cidade uma personalidade única. Percorrer os muitos pórticos existentes é, pois, atividade obrigatória e praticamente inevitável, protegendo do sol e da chuva quem gosta de andar a pé na cidade.

Abraçar “la vera vita italiana”



Um dos principais atrativos de Bolonha para os trabalhadores remotos é a possibilidade de estes se integrarem numa comunidade relativamente pouco beliscada pelos excessos do turismo de massas, mas onde tudo é superlativo – da comida à qualidade de vida. A personalidade carismática, festiva e acolhedora dos italianos, aliada à beleza dos edifícios de fachadas vermelhas, fazem deste um lugar de eleição para quem quer trabalhar à distância, mas integrado numa atmosfera digna de romance medieval.




De realçar que o facto de esta ser uma cidade marcadamente universitária (a universidade de Bolonha é uma das mais antigas do mundo, tendo sido fundada em 1088) com uma atmosfera jovem e dinâmica, é sinónimo de existência de alojamentos em profusão para quem pretende permanecer alguns meses.

Em quantidade apreciável encontram-se também cafés (e em muitos deles é possível trabalhar sem qualquer problema), esplanadas onde apetece ficar a relaxar depois de um dia de trabalho desafiante, bem como restaurantes de ótima qualidade.

Por falar em restaurantes, tenha em mente que “esparguete à Bolonhesa” é coisa que não existe por estes lados. Ou melhor, existe, mas com outro nome: “tagliatelle al ragu”. O prato é verdadeiramente delicioso e justificação mais do que suficiente para colocar Bolonha no topo do ranking das cidades com a gastronomia mais saborosa do mundo.


Onde trabalhar rima com inovar

Têm vindo a ser criados diversos espaços de coworking em Bolonha, com vista a responder às necessidades crescentes dos trabalhadores remotos. Até porque o mais certo é que esta comunidade venha a aumentar logo que entre em vigor o visto para nómadas digitais oriundos de fora da União Europeia (UE), criado em março de 2022 pelo Governo italiano, mas ainda a aguardar implementação.




Um dos locais mais interessantes e inovadores situa-se nos Giardini Margherita, um dos parques mais bonitos e frequentados de Bolonha, aberto ao público em 1879 e ocupando cerca de 26 hectares. Inspirado nos jardins ingleses, o parque alberga a cooperativa Kilowatt, uma startup defensora dos princípios de inovação social, economia circular e regeneração urbana, que converteu as estufas num hub de projetos colaborativos, onde se destacam um espaço de coworking e babysitting, bem como de hortas urbanas comunitárias, estando sempre a ser dinamizada uma intensa programação cultural.

História que abraça quem passa

O nomadismo digital convida a conciliar o trabalho à distância com a exploração das cidades de acolhimento, e em Bolonha o que não faltam são motivos para sair de casa de mochila às costas para descobrir os recantos e a história desta cidade que fica exatamente no centro do triângulo formado por Roma, Veneza e Milão.

A Piazza Maggiore e a Fontana del Nettuno são pontos de partida obrigatórios – até porque se localizam no centro da cidade e este é também o melhor local para procurar alojamento – sendo de peregrinar até às basílicas de San Petronio, San Domenico e ao complexo da Basilica di Santo Stefano. Imperdíveis são também as torres inclinadas Asinelli e Garisenda, a arte exposta na Pinacoteca Nazionale di Bologna e no MAMbo – Museo d’Arte Moderna di Bologna, ou ainda a belíssima Biblioteca Salaborsa, que começou por ser o centro cívico da Bolonha romana, depois palácio e fortaleza medieval, mais tarde jardim botânico, depois bolsa de valores, agência bancária e, atualmente, biblioteca.

Será que italiano vai ser o próximo idioma que irá abraçar?

Reunimos aqui todos os pontos que o poderão ajudar a perceber se Bolonha será o seu próximo destino de trabalho remoto:



Se Bolonha já o conquistou ao ponto de o levar a render-se ao nomadismo digital na bela cidade italiana dos três cognomes (La Dotta, a erudita, devido à universidade quase milenar; La Grassa, a gorda, pela fabulosa culinária; La Rossa, a vermelha, pelos edifícios históricos em terracota), vai gostar de saber que a TAP tem voos diretos para o Aeroporto Internacional de Bolonha Guglielmo Marconi (BLQ). Em pouco menos de três horas, poderá abraçar o “dolce far niente”… nos intervalos do trabalho remoto, pois claro!

* Informação disponível na plataforma Nomad List (valores médios)