Em Nova Iorque, a arte abraça-se em toda a parte

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É a metrópole das metrópoles, uma cidade intensa e vibrante, que estimula todos os sentidos, sobretudo a visão. Nova Iorque é arte, é moderna e é a capital americana da arte moderna.


Estamos de tal forma habituados a ver Nova Iorque retratada no cinema, em tantos e tão diversos filmes – de clássicos intemporais (Taxi Driver, Manhattan) a comédias familiares (Caça-Fantasmas, Sozinho em Casa II) – que o primeiro contacto com a cidade facilmente se torna uma experiência paradoxal: tudo parece novo, mas ao mesmo tempo familiar, e esmagador, porém confortável.




Sair da Penn Station, no coração de Manhattan, vindo diretamente do aeroporto é um momento irreplicável em qualquer outra cidade: pelo movimento, pela dimensão, mas sobretudo pela familiaridade reconhecível nas formas, nas cores e nos ruídos. 

Podemos encarar Nova Iorque com a sua megalomania arquitetónica, evidente em edifícios como o Empire State Building, a torre Rockefeller ou o Flatiron, com o seu gigante e democrático pulmão verde, o Central Park, ou os coloridos murais de graffiti no Bronx e em Queens, como uma obra de arte por si só. Uma obra de arte que alberga, no seu interior, milhares de outras. Especialmente de arte moderna.

A oferta neste campo é como a cidade: colossal. Mas é preciso começar por algum lado e não haverá, para isso, local mais indicado do que o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, ou MoMA, como é mais conhecido. Abriu em 1929 para funcionar como uma espécie de incubadora do movimento modernista local, um centro de apreciação e inspiração criativa  através das obras de autores europeus consagrados como Picasso, Matisse ou Van Gogh. 



Ao longo dos anos, porém, o MoMA foi-se reinventando no seu conteúdo e propósito, através de renovações e expansões do espaço, a última delas em 2019. Hoje, não desfazendo os tesouros da coleção permanente, a sua filosofia inclina-se mais para a promoção da diversidade e inclusão pelas artes, apostando em artistas de menor visibilidade e fazendo a arte chegar a todos, através de galerias gratuitas no exterior e de uma agenda que inclui numerosas performances ao vivo. Imperdível é também a sua magnífica loja, a MoMA Design Store, que é razão, por si só, para ponderar acrescentar uma mala de porão na viagem de regresso.

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Em notoriedade e conteúdo, o MoMA rivaliza com o Museu Guggenheim, que fica no requintado Upper East Side, em frente ao Central Park. Onde os dois museus não rivalizam é na forma: o Guggenheim fica num edifício absolutamente singular, desenhado por Frank Lloyd Wright e inaugurado poucos meses após a sua morte: trata-se de um zigurate invertido que convida a uma apreciação contínua da arte, sem paredes a separar as obras, a partir do topo para baixo, numa rotunda em espiral capaz de tornar cada quadro numa revelação. Essa espiral alberga as exposições temporárias, mas vale a pena ir alternando a descida com desvios para as pequenas salas contíguas que albergam a exposição permanente: no acervo do museu contam-se obras de Picasso, Degas e Kandinsky, entre outros mestres da pintura.

Se estes dois museus se destacam pelos pesos-pesados europeus das suas coleções, o Whitney Museum of American Art privilegia os artistas americanos. Desde 2015 num edifício assinado por Renzo Piano, assimétrico e recortado, inspirado na zona industrial em que se situa, o chamado Meatpacking District, o Whitney tem uma impressionante coleção de cerca de 15.000 peças de quase 2.000 artistas, onde se incluem Jasper Johns, Alexander Calder, Georgia O’Keefe ou o espólio inteiro de Edward Hopper. E alberga, também, a mundialmente famosa Bienal de Whitney, que se realiza sempre nos anos pares, a partir da primavera.

2024 vai ser, também por essa razão, um excelente ano para visitar Nova Iorque e descobrir estes e outros templos da arte. Para abraçar a capital da arte moderna deve marcar viagem na TAP com antecedência e escolher o aeroporto de destino da sua preferência, JFK ou Newark, que acolhem diariamente voos da companhia portuguesa. Entre os meses de abril e junho aumentam as hipóteses de apanhar bom tempo – e Nova Iorque é uma cidade plana e quadriculada, onde é fácil andar a pé. Já boa arte irá apanhar em qualquer altura.